sexta-feira, 21 de junho de 2013

Surrealité

As belezas orbitam a estrela da tua existência. Ao teu redor está o mundo que enfrentas: a lama caótica do pensamento teórico, o cio desavisado e agressivo das massas com seus prazeres; a orgulhosa histeria vingativa; a condescendência pseudo-budista e egoísta; todo o nonsense e toda a glória do absurdo : um grande coração prestes a ter um ataque. Um cérebro espasmódico, aos trancos, curtido. Pernas desvairadas. Boca abissal. Um monstro kafkiano, enfim.
A solidão é o teu núcleo, teu epicentro vulcânico. 
Todas as belezas te pertencem e te orbitam.

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