sexta-feira, 21 de junho de 2013

É o levante da Koyaanisqatsi

"Creio que eu poderia transformar-me e viver como os animais. Eles são tão calmos e donos de si! Detenho-me para contemplá-los sem parar. Não se atarantam nem se queixam da própria sorte; não passam a noite em claro, remoendo suas culpas, nem me aborrecem falando de suas obrigações para com Deus. Nenhum deles se mostra insatisfeito; nenhum deles se acha dominado pela mania de possuir coisas; nenhum deles fica de joelhos diante de outro, nem diante da recordação de outros da mesma espécie que viveram há milhares de anos. Nenhum deles é respeitável ou desgraçado em todo o amplo mundo."
(Whitman)


Entre os animais, não há Koyaanisqatsi. Tudo é equilíbrio; a exata natureza de tudo; a medida da necessidade. São justos, sem condescendência. Ativos, sem frenesi. Vivem na medida em que lhes cabe a vida.
Ao homem é dado o fascínio da transcendência - que tem se perdido em gritos vazios, em violência existencial.
Pensar não é discordar, é saber chegar sem ser conduzido.




Imagem do filme Koyaanisqatsi.

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